Capital de Giro e as pequenas empresas

Uma empresa está 100% de seu tempo endividada junto a terceiros  e junto aos seus sócios.
Para poder realizar aplicações em seu ativo e fazer seu negócio funcionar, toda empresa precisa, antes de mais nada, captar fontes de recursos.Os recursos utilizados pelas empresas, de renovação rápida (dinheiro, créditos, estoques) e que formam o Ativo Circulante, também chamado de Ativo Corrente ou Capital de Giro.

A administração do capital de giro mede o sucesso da empresa em obter recursos através de fontes de longo prazo para financiar aplicações de longo prazo.

São fatores que aumentam o capital de giro das empresas:
- Empresa que apresenta lucro líquido no exercício;
- Venda de um bem do ativo permanente;
- Tomada de empréstimo à longo prazo;
- Aumento de capital;

Fatores que afetam na redução do capital de giro:
- Prejuízo no exercício;
- Pagamento de dívidas à longo prazo;
- Compra de novas empresas à vista ou à curto prazo;
- Compra de ativo imobilizado à vista ou à curto prazo;
- Concessão de crédito à longo prazo;
- Reclassificação de empréstimos de longo prazo para o curto prazo.

Fatores que não afetam o capital de giro:
- Conversão de dívidas dentro do mesmo grupo de classificação;
- Conversão de dividas de longo prazo para capital;
- Venda de estoques à vista ou á curto prazo;
- Integralização de capital em ativo permanente;
- Recebimento de duplicatas;
- Compra de ativo permanente para pagamento à longo prazo;
- Venda de ativo permanente à longo prazo.

Uma empresa que tem uma administração de capital de giro de forma inadequada, corre riscos de sofrer fortes abalos em seu fluxo de caixa, já que o volume de capital de giro necessário está diretamente ligado à política de vendas, de contas a receber e a pagar e do controle efetivo de seus estoques.
Uma empresa que não controla seus ciclos de contas a receber e a pagar e o giro de estoques pode sofrer  com falta de caixa e ter a necessidade de tomar empréstimos para honrar seus compromissos de curto prazo.

O maior risco para pequenas e micro empresas que sofrem com problemas de capital de giro, ou seja, a falta de capital, é que para conseguir captalizar no mercado geralmente as taxas são altas.
O fator que mais leva pequenas e micro empresas a essa falta de capital para tocar seus negócios é, geralmente, a falta de controle de seus gastos e o planejamento estratégico e de mercado. Por exemplo: empresas que não fazem provisões para 13º salário. Fatalmente no final do ano haverá uma quebra de caixa. Empresas que querem crescer, mas não se prepararam para os investimentos. Iniciou uma reforma em sua séde, mas não fez contações de preços dos materiais ou mão de obra.

Nesses momentos, com o caixa baixo, e as contas batendo à porta o micro empresário acaba recorrendo ao emprestimo bancário, ou cheque especial ou qualquer outro crédito que seja ráido, e geralmente as taxas são as mais altas. Uma empresa que tenha um bom planejamento de fluxo de caixa e de investimentos, poderia, por exemplo,pleitear um empréstimo junto ao BNDES, onde as taxas são mais atrativas.

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Perfil do Autor

Marco Batalha
Pós Graduado em Gestão Estratégica de Negócios
Pós Graduado em Controladoria e Finanças Corporativas
www.marbconsultorempresarial.blogspot.com
www.mbconsultorempresarial@yolasite.com

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